Neste capitulo Tuiavii, chefe de tribo de Tiavéa nos mares do sul, critica o Papalagui por querer criar ainda mais coisas para além das que o Grande Espírito nos dá, “O Papalagui julga-se capaz de criar tais coisas, julga-se tão forte como o Grande Espírito.”. Este acha indispensável criar ainda mais coisas e, por esse motivo, diz que Papalagui é pobre pelo facto de precisar de tanta coisa, coisas essas que ele próprio cria “É sinal de pobreza o homem precisar de tanta coisa; mostra, com isso, que é pobre em coisas do Grande Espírito. O Papalagui é pobre porque está obcecado pelas coisas.”.
Tuiavii refere que as cabanas Europeias estavam “carregadas” de coisas criadas pelo homem ao contrário das cabanas deles e, por isso mesmo, é praticamente impossível o Papalagui pensar em viver sem elas. Por esse motivo, Tuiavii faz uma comparação criticando o homem “ (…) Há na Europa homens que encostam a arma de fogo à sua própria fronte, porque preferem deixar de viver do que viver sem as coisas. (…) Papalagui convence-se a si próprio que não pode viver sem as coisas, do mesmo modo que um homem não pode viver sem comer.”
Papalagui é visto como alguém que não sabe aproveitar o que o Grande Espírito nos deu, alguém que nunca se contenta com o que tem, quer sempre mais. “ (…) Grande Espírito (…) Ele deu-nos olhos para ver as suas coisas. (…) Nunca da boca do homem branco saiu mentira maior do que esta que ele diz: «As coisas do Grande Espírito não servem para nada; só as coisas do homem são úteis, muito úteis, as mais úteis!»”
Tuiavii refere que as cabanas Europeias estavam “carregadas” de coisas criadas pelo homem ao contrário das cabanas deles e, por isso mesmo, é praticamente impossível o Papalagui pensar em viver sem elas. Por esse motivo, Tuiavii faz uma comparação criticando o homem “ (…) Há na Europa homens que encostam a arma de fogo à sua própria fronte, porque preferem deixar de viver do que viver sem as coisas. (…) Papalagui convence-se a si próprio que não pode viver sem as coisas, do mesmo modo que um homem não pode viver sem comer.”
Papalagui é visto como alguém que não sabe aproveitar o que o Grande Espírito nos deu, alguém que nunca se contenta com o que tem, quer sempre mais. “ (…) Grande Espírito (…) Ele deu-nos olhos para ver as suas coisas. (…) Nunca da boca do homem branco saiu mentira maior do que esta que ele diz: «As coisas do Grande Espírito não servem para nada; só as coisas do homem são úteis, muito úteis, as mais úteis!»”
Escolopendra
3 comentários:
O Homem não se contenta com aquilo que lhe é dado, quer sempre mais e faz por criar tudo o que deseja. Isso, em vez de o tornar rico, torna-o ainda mais pobre...pois faz dele um ser sem espírito.
Taopoú
Não podemos afirmar que todos os Homens não se contentem com aquilo que têm, mas a verdade é que, infelizmente, esta ideia aplica-se à maioria. Por muito que tenhamos, parece que nunca é suficiente. Queremos sempre mais. Devemo-nos considerar sortudos, pois há quem se contenta com muito menos.
Agagá
ter o suficiente par viver no mundo capitalista, onde tudo você precisa comprar para viver é uma situação desconfortante, pois é preciso dinheiro para isso e no Brasil, por exemplo, o custo de vida é muito alto enquanto os ganhos são poucos, portanto a luta na verdade é pela sobrevivência e o indivícuo acaba numa rotina de ganhar dinheiro e gastá-lo, pois nunca tem o suficiente para se manter.
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