Tuiavii de Tiavéa, homem autêntico na sua maneira de sentir e de olhar, ajuda-nos a entender como perdemos o sentido do Homem, num discurso dirigido a sua tribo de Tiavéa.
Neste capítulo, começa por se confrontar com o facto do Papalagui fazer imensas coisas de que a sua tribo nunca será capaz de fazer e compreender mas que também não inveja. Contudo, teme que percam a esperança em si próprios ao admirarem o poder de Papalagui.
Para Tuiavii, tudo o que o Papalagui faz é com o objectivo de conseguir dominar o mar, o céu e a terra e assim, tornar-se semelhante ao Grande Espírito, apropriando-se de todos os seus poderes. Mas o Grande Espírito é maior e mais poderoso do que o Papalagui e as suas maquinas. É o Grande Espírito que domina a morte e a quem obdecem em primeiro lugar todas as forças da natureza. Por isso, afirma que fracos são os que se deixam impressionar com as coisas de que o Papalagui é capaz de fazer pois estas, não têm mais valor do que os seus trabalhos. Até porque, todas as obras fruto da força da maquina do Papalagui têm fragilidades e não possuem o amor que existe em todo o objecto saído das nossas próprias mãos.

"Nenhuma dessas suas máquinas, nenhum desses seus artifícios e feitiçarias foi capaz ainda de prolongar a vida, de tornar uma pessoa mais alegre e feliz"
Talofa