Neste capítulo é feita uma descrição à vida do Papalagui, onde Tuiavii diz que "o Papalagui mora, como o mexilhão do mar, dentro de uma concha dura", sendo a sua vida comparada a um baú semelhante a uma cabana, que são as casas do Papalagui.
Tudo o que envolve o Papalagui tem nomes dados por ele, de forma a materializar esse tudo que o rodeia. Tal como noutros capítulos veremos que o Papalagui pensa demasiado e o facto de ele dar nomes a tudo, faz com que a vida perca o interesse.
Cada Papalagui, possui a sua aiga, mas normamelmente ninguém sabe nada da outra aiga, sendo feita uma crítica , no meu ponto de vista, à falta de socialização que existe entre os Papalagui. Para além disso, o Papalagui é falso uma vez que é referido que este cumprimenta de má vontade os outros que o rodeiam.
Segundo Tuiavii, a vida de um Papalagui é uma vida que um Samoano nunca teria, pois é impossível que um homem não morra nos "baús de perda", rodeados de fumo de cinza, num lugar onde ninguém liga à Natureza e ao que ela tem de belo. Mesmo sabendo que o mundo do Papalagui o prejudica a ele próprio, este continua a "percorrer as gretas", tendo orgulho da cidade e do que cria, sem sequer conhecer a Natureza.
"O Papalagui é um indivíduo de um bom senso algo singular. Faz imensas coisas sem sentido que o poem doente e, apesar disso, gaba-se e vangloriza-se delas."
Mesmo quando o Papalagui quer transmitir os seus sintimentos, fá-lo utilizando métodos que ele próprio cria, soprando mensagens como um simples talofa (=amo-te), em fios metálicos que se estendem.
O Papalagui é comodista, achando que tudo está bem como está, apesar de Tuaivii achar que o Papalagui é infeliz, ao contrário dos que continuam "fiéis ao Grande Espírito".
"Quanto a nós, filhos livres do sol e da luz, desejamos continuar fiéis ao Grande Espírito e não sobrecarregar com pedras o seu coração. Só indivíduos desvairados e doentes, homens que largaram a mão de Deus, serão capazes de viver felizes entre gretas daquelas, sem sol, sem luz e sem vento."
Taopoú